O milho é uma cultura significativamente importante para o Estado, tanto em bases
econômicas - agronegócio, como sociais, porque representa para diversas propriedades,
principalmente para as micro e pequenas, um dos produtos de maior versatilidade no
processo de sua sustentabilidade alimentar.
A lavoura do milho apresenta características intrínsecas que permitem o seu
posicionamento entre as mais propícias e adequadas à agricultura de subsistência. Em
condições normais de cultivo, a partir de cerca de 80 dias após a emergência das plantas, já
se é possível a obtenção do “milho verde”, a base de alimentos humanos como milho cozido,
pamonha, curau, bolos, etc. e de forragens com a parte aérea da planta disponibilizada
diretamente aos animais ou ainda através de sua ensilagem, possibilitando a conservação
de forragens a serem utilizadas em ocasiões de déficits alimentares.
Sob um outro aspecto, os grãos do milho podem ser considerados como um dos
produtos mais indispensáveis à alimentação humana, seja através de sua utilização direta
como óleo, fubá e seus subprodutos, ou ainda e principalmente, de forma indireta como
insumo imprescindível para a suinocultura e avicultura. Dessa forma, o seu uso e/ou a sua
comercialização podem representar significativos rendimentos para o produtor rural.
Complementando a versatilidade da cultura, a comercialização das espigas de milho
verde ou ainda de seus subprodutos (agregando-lhes valores), pode propiciar a obtenção de
recursos necessários à manutenção de outras atividades inerentes à agricultura familiar.
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